PALACETE DONA MARIA
O palacete foi edificado provavelmente no Sec XVIII pela rainha D. Maria para que se estudasse a navegabilidade do Rio Cávado. Situado na antiga Rua de Baixo, assim conhecida por se encontrar a uma cota mais baixa do que a margem do rio, foi entretanto rebatizada, sendo hoje conhecida por Rua de Miguel Ângelo, em honra do compositor que aí nasceu.
Barcelinhos e Barcelos, ao contrário de quase todas as cidades, desenvolveu-se urbanisticamente de costas voltadas pra o rio. Com a presente intervenção tencionamos contrariar essa tendência, desenvolvendo um conceito em que os três alçados são três frentes, com três vivências diferentes. A sul uma frente urbana e consolidada, a norte uma frente voltada para o rio, centro histórico, ponte medieval e todo o conjunto monumental de Barcelos, e uma nova frente a nascente voltada para a praia fluvial.
O conceito criativo e arquitectónico passou pelo completar o rectângulo dos edifícios existentes. Depois de assumir esse rectângulo, a ideia foi afastar o novo volume para que o edifício antigo continuasse a ter a preponderância do passado, a respirar e a ser visível entre as perspectivas.
De igual forma, na parte poente foi criado um volume saliente e transparente sem ocultar a arquitectura do edifício principal, sendo sido desenhado por forma a manter visíveis os principais elementos arquitectónicos da fachada traseira do palacete, como por exemplo as colunas e contrafortes, as cantarias em pedra, as cornijas, etc.
Ao palacete é-lhe devolvida a dignidade do que terá sido outrora, através da recuperação dos tectos trabalhados e madeiras, da valorização das cantarias, colunas de granito, janelas de sacada e seus cachorros, cunhais, e, claro, a sua entrada escultural, bem como os demais elementos arquitectónicos
Aos novos volumes são atribuídos por contraste materiais contemporâneos e grandes aberturas, que lhe conferem uma arquitectura minimalista e moderna, permitindo desse modo usufruir de todas as vistas que o rio, a praia fluvial e centro histórico têm para oferecer.
Barcelinhos e Barcelos, ao contrário de quase todas as cidades, desenvolveu-se urbanisticamente de costas voltadas pra o rio. Com a presente intervenção tencionamos contrariar essa tendência, desenvolvendo um conceito em que os três alçados são três frentes, com três vivências diferentes. A sul uma frente urbana e consolidada, a norte uma frente voltada para o rio, centro histórico, ponte medieval e todo o conjunto monumental de Barcelos, e uma nova frente a nascente voltada para a praia fluvial.
O conceito criativo e arquitectónico passou pelo completar o rectângulo dos edifícios existentes. Depois de assumir esse rectângulo, a ideia foi afastar o novo volume para que o edifício antigo continuasse a ter a preponderância do passado, a respirar e a ser visível entre as perspectivas.
De igual forma, na parte poente foi criado um volume saliente e transparente sem ocultar a arquitectura do edifício principal, sendo sido desenhado por forma a manter visíveis os principais elementos arquitectónicos da fachada traseira do palacete, como por exemplo as colunas e contrafortes, as cantarias em pedra, as cornijas, etc.
Ao palacete é-lhe devolvida a dignidade do que terá sido outrora, através da recuperação dos tectos trabalhados e madeiras, da valorização das cantarias, colunas de granito, janelas de sacada e seus cachorros, cunhais, e, claro, a sua entrada escultural, bem como os demais elementos arquitectónicos
Aos novos volumes são atribuídos por contraste materiais contemporâneos e grandes aberturas, que lhe conferem uma arquitectura minimalista e moderna, permitindo desse modo usufruir de todas as vistas que o rio, a praia fluvial e centro histórico têm para oferecer.
